Investigação do MP contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo mira Transporte Escolar

O Ministério Público apura possíveis irregularidades na gestão municipal e no uso de recursos públicos.

por Da Redação

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito para investigar possíveis irregularidades na Prefeitura de Presidente Figueiredo. A investigação foca na Chamada Pública Nº 002/2025, realizada pela Secretaria Municipal de Educação.

As denúncias indicam falta de transparência no processo e irregularidades na emissão de atestados de capacitação técnica para transporte escolar. O caso envolve servidores públicos e moradores da Comunidade de Canoas.

Investigação do Ministério Público contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo

O Inquérito Civil Nº 121.2025.000014 foi instaurado para apurar atos de improbidade administrativa. A promotora responsável, Fábia Melo Barbosa de Oliveira, determinou medidas para obter documentos e ouvir testemunhas.

As denúncias surgiram a partir das Notícias de Fato Nº 121.2025.000038 e Nº 121.2025.000018. Os relatos apontam possíveis favorecimentos e restrições à concorrência no certame.

Envolvidos na investigação

A apuração envolve autoridades municipais e candidatos políticos. Entre os investigados estão:

  • Antônio Fernando Fontes Vieira – Prefeito de Presidente Figueiredo.
  • Fabrício Tavares – Coordenador da Secretaria Municipal de Educação.
  • Afonso Jacques – Candidato a vereador.
  • Raimundo Carneiro – Subsecretário da Secretaria Municipal de Educação.
  • Calebe – Indivíduo citado nas denúncias.
  • Jorge e Marinho – Moradores da Comunidade de Canoas.

Medidas adotadas pelo MP

O Ministério Público determinou providências para garantir a apuração dos fatos. Entre as ações estão:

  • Registro do inquérito no Livro de Registros de Inquéritos Civis.
  • Solicitação de documentos da Chamada Pública Nº 002/2025 em até 10 dias.
  • Anexação de documentos de investigações anteriores.
  • Convocação de testemunhas e vítimas para depoimentos.

Motivos da investigação

Os principais indícios apontados pelo MP incluem:

  • Falta de publicidade e transparência no processo licitatório.
  • Possível favorecimento de empresas ou pessoas específicas.
  • Irregularidades na emissão de atestados de capacitação técnica.
  • Denúncias de moradores sobre problemas no transporte escolar.

Possíveis consequências

Se confirmadas as irregularidades, os investigados podem responder por atos de improbidade administrativa, conforme a Lei nº 8.429/1992. As penalidades incluem:

  • Perda da função pública.
  • Suspensão dos direitos políticos.
  • Multa e ressarcimento ao erário.

O MP poderá ingressar com uma Ação Civil Pública para responsabilizar os envolvidos e reparar danos ao patrimônio público.

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